8 de dez. de 2010

INATISMO, EMPIRISMO E CONSTRUTIVISMO: TRÊS IDEIAS SOBRE A APRENDIZAGEM

Platão, Aristóteles e Jean Piaget pensaram em diferentes concepções sobre a aquisição dos conhecimentos. Conheça as bases de cada uma.

Seja bem-vindo a uma investigação que já dura mais de 2 mil anos e não tem data para acabar. Em torno das indagações que ela provoca, estudiosos das mais diversas áreas de conhecimento humano gastaram toneladas de saliva, montanhas de papel e enorme esforço intelectual. O desafio de dois milênios pode ser resumido em duas perguntas: como o ser humano aprende? E como criar as melhores condições possíveis para que o aprendizado ocorra na escola?


Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br)


Inatismo, o saber congênito

A busca por respostas começa na Antiguidade grega, com o nascimento do pensamento racional, que busca explicações baseadas em conceitos (e não mais em mitos) como uma forma de entender o mundo. Para os primeiros filósofos, a dúvida consistia em saber se as pessoas possuem saberes inatos ou é se possível ensinar alguma coisa a alguém.

Platão (427-347 a.C.) firmou posição a favor das ideias congênitas. Defendendo a tese de que a alma precede o corpo e que, antes de encarnar, tem acesso ao conhecimento, o discípulo de Sócrates (469-399 a.C.) afirmou que conhecer é relembrar, pois a pessoa já domina determinados conceitos desde que nasce.

Chamada de inatismo, essa perspectiva sustenta que as pessoas naturalmente carregam certas aptidões, habilidades, conceitos, conhecimentos e qualidades em sua bagagem hereditária. Tal concepção motivou um tipo de ensino que acredita que o educador deve interferir o mínimo possível, apenas trazendo o saber à consciência e organizando-o. "Em resumo, o estudante aprende por si mesmo", escreve Fernando Becker, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no livro Educação e Construção do Conhecimento.

Mesmo que a noção de aprendizado como reminiscência não encontre eco na ciência contemporânea, algumas ideias inatistas ainda pipocam nas salas de aula. Para o bem e para o mal: se por um lado é interessante levar os alunos a procurar respostas para suas inquietações com independência crescente, por outro é lamentável que muitos docentes sigam explicando o baixo rendimento escolar de certos estudantes (sobretudo os de "lares desestruturados") porque eles "não têm habilidade para aprender".


Inatismo
Precursor: Platão (427-347 a.C.)


Defende que as pessoas nascem com saberes adormecidos que precisam ser organizados para se tornar conhecimentos verdadeiros. O professor só auxilia o aluno a acessar as informações.

Trecho de livro comentado


"Mas o deus que vos modelou, àqueles dentre vós que eram aptos para governar, misturou-lhes ouro na sua composição, motivo por que são mais preciosos; aos auxiliares, prata; ferro e bronze aos lavradores e demais artífices."
Platão, no livro A República

Comentário


Platão diz que o homem nasce com certas características físicas e que elas justificam a posição social de cada um. Ser apto a governar ou trabalhar como auxiliar é resultado de uma vontade divina. Não se considera nenhuma possibilidade de mudança.


Empirismo, a absorção do conhecimento externo

Aristóteles (384-322 a.C.) apresentou uma perspectiva contrária à de Platão (como se vê no quadro resumo, abaixo). Segundo ele, embora as pessoas nasçam com capacidade de aprender, elas precisam de experiências ao longo da vida para que se desenvolvam. A fonte do conhecimento são as informações captadas do meio exterior pelos sentidos. Ideias como essa impulsionaram o empirismo, corrente favorável a um ensino pela imitação - na escola, as atividades propostas são as que facilitam a memorização, como a repetição e a cópia.

"Os empiristas acreditavam que as informações se transformam em conhecimento quando passam a fazer parte do hábito de uma pessoa", explica Clenio Lago, professor de Filosofia da Educação na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), em São Miguel do Oeste. Absorvidos tal como uma esponja retém líquido, os dados aprendidos são acumulados e fixados - e podem ser rearranjados quando outros conteúdos mais complexos aparecem. A mente humana é definida como uma tábula rasa, um espaço vazio a ser preenchido. "A criança é comparada à água, que pode ser canalizada na direção desejada", diz Lago.

Nos séculos 16 e 17, em plena Idade Moderna, essa perspectiva ganha força com filósofos como Francis Bacon (1561-1626), Thomas Hobbes (1588-1679) e John Locke (1632-1704). Do ponto de vista dos empiristas, caberia à escola formar um sujeito capaz de conhecer, julgar e agir segundo os critérios da razão, substituindo as respostas "erradas" absorvidas no contato com diversos meios (a religião, por exemplo) pelas "certas", já validadas pelos acadêmicos por seguirem os critérios científicos da época.

Apesar dos séculos de distância, o fato é que algumas práticas empiristas seguem presentes no dia a dia das escolas. "Até hoje, o conhecimento é visto por muitos como um produto que pertence ao professor", explica Becker. Os especialistas formulam outra crítica à corrente: nem sempre ideias simples dão elementos para compreender as mais complexas. Dito de outra forma, não basta acumular informações para aprender.

Empirismo


Precursor: Aristóteles (384-322 a.C.)

Sustenta que o conhecimento está na realidade exterior e é absorvido por nossos sentidos. O professor é quem detém o saber. O aprendizado é obtido por meio da cópia, seguida de memorização.

Trecho de livro comentado


"As virtudes, portanto, não são geradas em nós nem através da natureza nem contra a natureza. A natureza nos confere a capacidade de recebê-las, e essa capacidade é aprimorada e amadurecida pelo hábito."
Aristóteles, no livro Ética a Nicômaco

Comentário


O autor critica o inatismo, chamando a atenção para o fato de que não é a "natureza" a responsável por nossos saberes (no trecho, chamados de "virtudes"). Para Aristóteles, os conhecimentos são absorvidos como resultado da prática - quando se tornam hábito.

Construtivismo, a tentativa de caminho do meio

Com inatismo e empirismo apontando para lados opostos ("O saber está no indivíduo" versus "O saber está na realidade exterior"), o século 20 nasceu com uma tentativa de caminho do meio para explicar o aprendizado: a perspectiva construtivista. De acordo com essa linha, o sujeito tem potencialidades e características próprias, mas, se o meio não favorece esse desenvolvimento (fornecendo objetos, abrindo espaços e organizando ações), elas não se concretizam.
A presença ativa do sujeito diante do conteúdo é essencial - portanto, não basta somente ter contato com o conhecimento para adquiri-lo. É preciso "agir sobre o objeto e transformá-lo", como diz Jean Piaget (1896-1980) (leia o quadro abaixo). Foi o cientista suíço quem cunhou o termo construtivismo, comparando a construção de conhecimento à de uma casa, que deve ter materiais próprios e a ação de pessoas para que seja erguida.
Embora seus estudos não tenham sido feitos para aplicação em sala de aula - por isso, é um equívoco falar em "método construtivista de ensino" -, suas teorias inspiraram as obras sobre Educação popular de Paulo Freire (1921-1997), sobre Matemática de Constance Kamii, sobre ética de Yves de la Taille e sobre a psicogênese da língua escrita de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky. Nas últimas três décadas, elas também têm influenciado investigações nas chamadas didáticas específicas de cada disciplina.

Pela concepção construtivista, o professor deve criar contextos, conceber ações e desafiar os alunos para que a aprendizagem ocorra. "O conhecimento não é incorporado diretamente pelo sujeito: pressupõe uma atividade, por parte de quem aprende, que organize e integre os novos conhecimentos aos já existentes", escreve Teresa Mauri em O Construtivismo na Sala de Aula.

É claro que nem tudo cabe debaixo do chapéu do construtivismo. Entre os mal-entendidos, um dos mais comuns é considerar que o professor construtivista não apresenta conteúdos nem orienta seus alunos. "Professor que não ensina não é construtivista", afirma Becker. Para que haja o avanço dos alunos, o docente precisa tomar muitas decisões: considerar as demandas da turma, propor questões e desafios e pensar formas de promover ações que gerem aprendizado. "O educador deve dominar sua área e conhecer os processos pelos quais o aluno aprende os mais diferentes conteúdos", diz.

Ao pesquisar a maneira como a criança pensa, Piaget chamou a atenção para o papel da interação para explicar como o conhecimento se origina e se desenvolve. Por essa via, aproximou-se de pesquisadores como Lev Vygotsky (1896-1934) e Henri Wallon (1879-1962). Embora os registros históricos indiquem que Wallon e Vygostky não conviveram diretamente com Piaget, são muitos os pontos de contato entre o construtivismo piagetiano e a perspectiva defendida pela dupla, o sociointeracionismo. Segundo ela, o processo de aprendizagem se dá pela relação do aprendiz com o meio (ambiente familiar e social, professores, colegas e o próprio conteúdo). Você conhece mais detalhes sobre as duas perspectivas nas próximas reportagens da série.

Construtivismo


Precursor: Jean Piaget (1896-1980)

Estabelece que a capacidade de aprender é desenvolvida e construída nas ações do sujeito por meio do contato ativo com o conhecimento, que é facilitado pelo professor.

Trecho de livro comentado


"Pensar não se reduz, acreditamos, em falar, classificar em categorias, nem mesmo abstrair. Pensar é agir sobre o objeto e transformá-lo."
Jean Piaget, no livro Problemas de Psicologia Genética

Comentário


Citando características do pensamento científico clássico (enunciação, classificação e abstração), Piaget afirma que o aprendizado necessita também da ação de quem aprende (formulando hipóteses para entender o objeto de conhecimento, por exemplo).

FONTE:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/inatismo-empirismo-construtivismo-tres-ideias-aprendizagem-608085.shtml?page=3

24 de out. de 2010

R E S E N H A

Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.
Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.
No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.
Tipos de Resenha
Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
Na resenha acadêmica
Como um gênero textual, uma resenha nada mais é do que um texto em forma de síntese que expressa a opinião do autor sobre um determinado fato cultural, que pode ser um livro, um filme, peças teatrais, exposições, shows etc.
O objetivo da resenha é guiar o leitor pelo emaranhado da produção cultural que cresce a cada dia e que tende a confundir até os mais familiarizados com todo esse conteúdo.
Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O resenhista que conseguir equilibrar perfeitamente esses dois pontos terá escrito a resenha ideal.
No entanto, sendo um gênero necessariamente breve, é perigoso recorrermos ao erro de sermos superficiais demais. Nosso texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.
Tipos de Resenha
Até agora eu falei sobre as resenhas de uma forma geral e livre e esses dados são suficientes para você já esboçar alguns parágrafos.
Contudo, as resenhas apresentam algumas divisões que vale destacar. A mais conhecida delas é a resenha acadêmica, que apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos científicos. Ela, por sua vez, também se subdivide em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática.
Na resenha acadêmica crítica, os oito passos a seguir formam um guia ideal para uma produção completa:
1. Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
2. Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
3. Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
4. Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
5. Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
6. Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
7. Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
8. Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
Na resenha acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.
Finalmente, na resenha temática, você fala de vários textos que tenham um assunto (tema) em comum. Os passos são um pouco mais simples:
1. Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
2. Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
3. Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
4. Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
5. Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro”.
Conclusão
Fazer uma resenha parece muito fácil à primeira vista, mas devemos tomar muito cuidado, pois dependendo do lugar, resenhistas podem fazer um livro mofar nas prateleiras ou transformar um filme em um verdadeiro fracasso.
As resenhas são ainda, além de um ótimo guia para os apreciadores da arte em geral, uma ferramenta essencial para acadêmicos que precisam selecionar quantidades enormes - de conteúdo em um tempo relativamente pequeno - Bibliográficas de cada um dos textos que você usou.

11 de jul. de 2010

Faltam professores de exatas e biológicas no Brasil

Muitos alunos da rede pública não têm nota de matemática nem de física porque não tiveram aula dessas disciplinas.

Tiago dos Santos, de 15 anos, teve que fazer um trabalho de física, no primeiro ano do ensino médio de uma escola estadual em São Paulo. Como, em 2010, não teve nenhuma aula da matéria, apelou para internet.

“Eu não tenho a mínima idéia do que seja física”, diz o estudante.

Laine Lima, 14 anos, no Tocantins, enfrenta problema parecido.

“O professor de matemática era o mesmo professor de física. Aí saiu o professor de matemática e ficamos sem matemática e física”, conta a aluna.

O Fantástico percorreu as cinco regiões do país e constatou: nas escolas públicas brasileiras, falta gente para ensinar ciências exatas e biológicas, principalmente no ensino médio. Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que esse nível de ensino foi o que se saiu pior no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb.

O resultado é uma consequência do que governo já tinha apurado em 2008. Quando um levantamento do MEC mostrou um déficit de 240 mil professores da quinta série ao ensino médio. As áreas mais críticas eram, justamente, física, química e matemática. De 2008 até hoje, o governo vê algum avanço.

“Essa falta de professores começa a diminuir, mas ainda muito lentamente. Há hoje uma política muito estruturada para garantir que os jovens procurem as licenciaturas, para que os jovens se tornem professores”, diz a secretária de Educação Básica do MEC, Maria do Pilar Lacerda.

Para resolver o problema, os estados recorrem aos professores que não prestaram concurso, os chamados temporários.

Em São Paulo, por exemplo, há mais de 80 mil desses temporários. Segundo a Secretaria da Educação, são eles que darão as aulas de física que faltaram na escola de Tiago.

“Todas as aulas serão repostas e a reposição de aula para que não haja nenhum prejuízo no conteúdo vai ser efetuada aos sábados e fora do horário de aulas desses alunos”, explica o secretário-adjunto de Educação de São Paulo Guilherme Bueno.

Também no Sudeste, em uma escola estadual em Mesquita, na Baixada Fluminense, este ano, falta professor de química.

“A gente vai se formar, terminar o terceiro ano esse ano, ensino médio, tentar o Enem, vestibular, tudo. Agora a gente decide a nossa vida e a gente não tem uma base boa para isso, porque na escola falta professor”, reclama um estudante.

Em nota, a Secretaria de Educação do estado do Rio informou que existem carências provocadas por afastamentos de professores. Apesar de ter realizado concursos, ainda tem vagas para química, física, filosofia e sociologia.

Na região centro-oeste, em Novo Gama, a diretora de uma escola conta que 95% dos professores tem contratos temporários, e que já improvisou, teve de colocar professor de para lecionar disciplina na qual ele não era preparado.

“Isso aconteceu no caso do professor de ciência ir ministrar aula de matemática. Infelizmente acontece”, revela a diretora Jeania Cardoso.

Em nota, a Secretaria de Educação de Goiás admitiu que o déficit é de mais de 3,8 mil professores, principalmente em ciências e matemática.

Na região sul, em Porto Alegre, alguns cadernos estão vazios.

“Não tem nenhum exercício feito, não tem professor de matemática para fazer a lição”, reclama um aluno.

Ou melhor: não tinha. O Fantástico acompanhou a primeira aula de matemática do ano para a turma da primeira série do ensino médio de uma escola de Porto Alegre. Foi no fim de junho.

“A gente vai tentar resgatar todo esse conteúdo aí que vocês perderam, ressaltando o que é mais importante para que vocês não fiquem tão prejudicados”, diz o professor.

A Secretaria da Educação gaúcha disse, em nota, que a turma que ficou sem aula terá reposição em outros horários. O último concurso para professores, no estado, foi em 2005.

João Francisco dá aula de matemática em quatro escolas gaúchas. Por causa do salário baixo, às vezes pensa em buscar outro trabalho.

“Eu acredito que se eu tivesse oportunidade em alguma outra empresa talvez pudesse conciliar. Trabalhar nessa empresa, mas sempre com alguma turma, com certeza”, fala o professor.

Uma lei federal estipula o piso salarial de professores, por mês, em R$ 1024 para 30 horas semanais de aula. Mas, em muitos estados, o salário não chega a R$ 1 mil.

O presidente do movimento Todos Pela Educação, que reúne empresários e educadores, diz que melhorar o pagamento não é tudo: “Tem que ter carreira, a carreira que seja motivadora, baseada no mérito, no desempenho”, argumenta Mozart Neves Ramos.

E ele apresenta outro dado preocupante: “Somente 25% dos professores que estão ensinando física no Brasil de fato foram formados em física. Em química, 38%, isso é grave, porque a gente não sabe o que eles estão ensinando e como estão ensinando”, completa o educador.

Esse problema do professor que não é formado na matéria que ensina que já apareceu em Goiás se repete no Nordeste. Em Viana, Maranhão, Maurício Machado, de 17 anos, conta que isso aconteceu com sua mãe, professora de matemática.

“Chamaram ela na regional e queriam que ela desse outra matéria que ela não é formada. Por exemplo, biologia e outra como português”, diz Maurício.

O Fantástico visitou três escolas públicas de Viana, no interior do Maranhão. Em todas elas, faltam professores de várias disciplinas desde o início do ano. Apesar disso, notas até razoáveis brotaram no boletim de Luan Mendonça, de 17 anos.

“Eu não tinha professor no quarto bimestre e me apareceu um 7 ou 8 no meu boletim. Eu passei de anos sem saber nada de matemática”, reclama Luan.

A Secretaria de Educação do Maranhão reconhece que faltam mais de 1,2 mil professores de exatas e de ciências no estado. Segundo a nota, não há profissionais suficientes formados nessas áreas.

Na região norte, em São Miguel do Tocantins, os alunos estão sem física e matemática desde maio. No horário dos alunos do ensino médio que fica no mural, já dá para ver o déficit de matemática e física. A Secretaria de Educação de Tocantins diz que vai chamar os professores concursados do cadastro de reserva e que a reposição começa no início do segundo semestre.

Maria Clara Silva, de 16 anos, que tem espaços em branco no boletim em física e matemática, está descrente.

“Mesmo que venha em agosto, vai ser passado apenas um trabalho para recuperação da nota, e não vai ser suficiente principalmente para nós que vamos prestar vestibular”, reclama a aluna.

Segundo o MEC, física tem o maior déficit do país. Só sete mil professores se formaram entre 2001 e 2008. Números do governo, no entanto, mostram que começa a aumentar a quantidade de alunos em faculdades que formam professores no país, principalmente porque mais cursos foram criados.

“A prioridade é o professor, porque nenhuma mudança na educação acontecerá sem o professor ou contra o professor”, conclui Maria do Pilar Lacerda.

FONTE: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1605839-15605,00.html

30 de jun. de 2010

O Orkut pode está com dias contados

A rede social mais popular e polêmica do País pode está com seus dias contados.


Novo sistema de agregação de redes sociais do Google pode colocar um ponto final no serviço mais popular do Brasil.

O Orkut como conhecemos pode acabar. Kevin Rose, fundador do serviço Digg, afirmou em seu Twitter que possui fontes fidedignas de que uma nova rede social para competir com o Facebook será lançada pela Google ainda neste ano. Esta rede social agregaria todos os serviços sociais da empresa, incluindo o nosso querido Orkut, e colocaria um ponto final na dispersão das funcionalidades.

A Google, que ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, tentaria então obter a parcela do mercado que hoje é dominado pelo Facebook (detentor de 400 milhões de usuários ao redor do mundo).

Um serviço paralelo ao Orkut?

O Orkut é, sem margem para dúvidas, a rede social mais utilizada no Brasil, muito mais popular do que Facebook, Twitter e outras de menor expressão. Apesar de esse número de usuários brasileiros ser bastante grande, em escala mundial a rede social da Google fica muito atrás do concorrente Facebook, este possuindo mais de 400 milhões de adeptos.


E mesmo com o recente fracasso do Buzz, a Google parece não ter desistido de correr atrás dos usuários que prosseguem migrando para o Facebook. A maior prova disso está em uma possível modificação de todos os serviços sociais Google, conforme foi divulgado por Kevin Rose, fundador do Digg em seu Twitter oficial.

Rose é conhecido por sempre divulgar rumores que tornam-se reais no futuro. Ele disse que, segundo fontes confiáveis, a Google estaria desenvolvendo um novo modelo de sociabilização pela internet. O tweet dele diz: "OK, umm, huge rumor: Google to launch facebook competitor very soon Google Me, very credible source", em português: “Hmm, fontes confiáveis dizem que muito em breve a Google vai lançar um concorrente para o Facebook, o Google Me”.

Ou o fim do Orkut?

Este novo recurso não assustaria aos usuários brasileiros, se não fosse por um pequeno detalhe: no Gmail americano já não está mais sendo vinculado o link direto para as contas do Orkut. O que isso quer dizer? Por enquanto são apenas especulações, mas ao que tudo indica, o Google Me vai fazer com que o Orkut seja encerrado.

O que a imprensa norte-americana está imaginando é que, com isso, a Google agregue vários recursos que já estão sendo utilizados há algum tempo, mas por usuários muito esparsos.

Por exemplo: levando em consideração que todos os usuários do Gmail (mais de 200 milhões) já possuem o Buzz e que 100 milhões acessam o Orkut, o Google Me (que seria automaticamente implantado, assim como o Buzz) já iniciaria suas atividades com mais da metade do número de adeptos do grande rival Facebook.

Google e as redes sociais

Se esses boatos forem confirmados, é possível que a Google esteja assinando sua sentença de morte no mundo das redes sociais. De um lado estão os usuários brasileiros que estão acostumados com o formato atual do Orkut e não parecem demonstrar sinais de satisfação com a possibilidade do fim.

De outro lado, estão os norte-americanos que não conseguem se acostumar às falhas da manutenção na privacidade da rede social. O Google tem acesso a muitas informações relacionadas aos usuários e o medo de um vazamento de dados faz com que muitos sejam avessos a uma rede social anexada ao email pessoal.

9 de jun. de 2010

Confira! Ótimo livro sobre Química Ambiental.

Sem descuidar do rigor químico, esta obra procura abordar os principais temas ambientais, dentro de um contexto multidisciplinar: aspectos históricos, geográficos e biológicos são enfocados de forma precisa, constituindo um excelente painel para os que querem conhecer os problemas ambientais de uma forma ampla e justa.

Fonte: http://www.profmedeiros.com.br/

6 de jun. de 2010

MATEMÁTICA BÁSICA. QUAL A IMPORTÂNCIA DESSA DISCIPLINA NA NOSSA FORMAÇÃO?

Após finalizarmos a disciplina de Matemática Básica, percebemos o quanto a Matemática é essencial e está presente em outras áreas da ciência, em especial, no nosso caso, na Química. Os diversos conteúdos de química estão ligeiramente associados a vários outros da matemática, desde uma simples continha de adição ou subtração para conhecermos os valores da configuração nuclear, aos cálculos mais complexos como mols e concentrações de soluções. Sendo assim, neste espaço convido a você, estudante de Licenciatura em Química, em especial aos colegas do pólo de Santo Estevão do G10, a opinar com sua avaliação sobre a importância dessa disciplina na Formação do Professor de Química.




Por. Álvaro Nobre

5 de jun. de 2010

Revista TV Escola - Tecnologias na Educação 1ª Ed. - 2010


A Revista da TV Escola está de volta inteiramente reformulada. Nesta primeira edição, o destaque é a relação entre TV e educação. A reportagem de capa faz um apanhado histórico da mídia televisiva, contextualizando-a no Brasil e no mundo, e mostra a sua face de aliada ao ofício de educar. De carona nos aparatos tecnológicos, apresentamos em detalhes um espaço na internet que espera pela sua conexão: o Portal do Professor. E como o professor é prioridade absoluta nesta publicação, criamos uma seção na qual você é o repórter e outra na qual, por suas ações, seu perfil merece distinção.


Acesse a revista completa clicando aqui!

Fonte: http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=266:revista-tv-escola-tecnologias-na-educacao-1o-ed&catid=91:revista-da-tv-escola&Itemid=225


DESAFIOS DOS ESTUDANTES NA MODALIDADE ENSINO A DISTÂNCIA (EAD)

Realizar um curso na modalidade de Educação a Distância pode para muitos ser a oportunidade de aprimoramento profissional e conclusão dos seus estudos, porém alguns cuidados devem ser tomados.

O avanço tecnológico trouxe diversas inovações para o mundo do trabalho, porém pouco foi feito em relação a jornada de trabalho e em muitos casos houve um aumento da jornada de trabalho mesmo com os avanços da tecnologia, esse aumento de jornada é um dos fatores que dificultam a presença de estudantes, que já atuam no mercado profissional , nas salas de aulas tradicionais. Junto a este podemos ainda citar dificuldades de locomoção e aumento do tráfego de veículos, entre outros.

A modalidade EaD que já existe há muitos anos ganha força como uma ferramenta disponível para superar tais dificuldades porém ao iniciar algum curso nesta modalidade o acadêmico logo notará que outros desafios exigirão dele grandes esforços.

Planejamento: O Aluno da modalidade EaD deve ter um planejamento de estudos e segui-lo evitando que o conteúdo se acumule. Por estar fora do ambiente presencial de sala de aula, alguns alunos acabam não seguindo seu planejamento de estudo e muitas vezes nem realizando planejamento o que resulta em resultados ruins e muitas vezes frustrações do acadêmico.

Ambiente de aprendizado: Na modalidade EaD o aluno é o responsável pelo ambiente físico de seu aprendizado devendo portanto providenciar um local agradável para realizar seu estudo a distância.

Familiarização com recursos tecnológicos: É necessário que o aluno do EaD esteja ambientado com recursos tecnológicos básico e ferramentas de comunicação tais como pacote office, programas de comunicação instantânea, e também se familiarize com seu campus virtual.

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1958031-desafios-dos-estudantes-na-modalidade/

3 de jun. de 2010

MEIO MILHÃO DE DOCENTES DÁ AULAS SEM FORMAÇÃO IDEAL

Censo escolar divulgado pelo Inep considera apenas a inadequação dos professores que já possuem diploma de curso superior

Priscilla Borges, iG Brasília, e Carolina Rocha, iG São Paulo
02/06/2010
 
Meio milhão de professores da educação básica ensina, nas salas de aulas da rede pública brasileira, disciplinas sobre as quais não aprenderam durante o curso superior. Nos mais variados colégios brasileiros, profissionais formados em matemática dão aulas de física e professores de educação física dão aulas de biologia, por exemplo. Eles representam quase um quarto dos 1.977.978 educadores dessa etapa.

Dados do Censo Escolar 2009 tabulados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelam que pouco mais da metade (53,3%) dos professores que atuam no ensino médio na rede pública têm formação compatível com a disciplina que lecionam. O total é de 366.757. Nas séries finais do ensino fundamental, etapa na qual as matérias começam a ser dadas por professores de áreas específicas, a proporção é ainda menor: 46,7% de 617.571 docentes.

O levantamento feito pelo Inep considerou apenas a inadequação dos professores que já possuem diploma de curso superior. A quantidade de docentes que atua nos colégios brasileiros sem ter freqüentado uma universidade também é grande: 152 mil, como divulgou o iG. Os números revelam que a maior distorção está na área de exatas, na qual os profissionais formados nos cursos de licenciatura do País são insuficientes para suprir a demanda.

Segundo o censo, nas séries finais do ensino fundamental, apenas 5% dos professores de física têm licenciatura na área. Em química, apenas 10,4% dos docentes têm formação adequada. Em biologia, 16,4%. Mesmo em língua portuguesa, a disciplina dessa fase que mais possui professores com formação adequada para o ensino da matéria, os qualificados não passam de 65% do quadro de profissionais da área.

No ensino médio, as áreas que “lideram” as estatísticas da inadequação entre diploma universitário e matéria dada em sala de aula são um pouco diferentes do fundamental. Além da física, em que apenas 25,1% dos docentes que lecionam a disciplina têm formação na área, em química, 28% dos profissionais dão aulas sem qualificação adequada. Faltam também professores especialistas de língua estrangeira e de educação artística, por exemplo.

Adequação entre disciplina de atuação e curso de formação

Porcentagem de professores das séries finais do ensino fundamental e do ensino médio que realmente dão aulas em disciplinas para as quais foram formados


Inep/MEC

Planejamento estratégico


Carlos Eduardo Sanches, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), afirma que a realidade preocupa os gestores. “A formação dos professores tem tudo a ver com a qualidade de ensino. Não há como pensarmos em melhorar a educação sem investirmos nisso”, afirma.

Um estudo feito pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com base nos dados do Censo Escolar de 2007, mostra que os Estados com maior número de professores sem formação adequada (incluindo aqui os docentes leigos que atuam nas redes) são os que têm pior desempenho do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

O presidente da Undime, que é secretário municipal de Educação na cidade de Castro, no Paraná, diz que os dirigentes são “obrigados” a contratar profissionais sem a qualificação ideal. Ele conta que, quando começou a gerenciar o sistema educacional de Castro, em 2005, 43% dos professores não tinham curso superior. Hoje, o número caiu para 28%.

“Ainda hoje contratamos professores que só possuem ensino médio porque existe uma lacuna muito grande a ser preenchida. Faltam professores nas áreas de biologia, química, física. Mas, junto a isso, investimentos em formação. Os que não têm graduação vão para a universidade e os que têm fazem pós. Temos de fazer um planejamento a longo prazo”, pondera. Para isso, reforça Carlos Eduardo, a União precisa investir mais recursos em estados e municípios.

Professora eventual da rede pública de Santos, litoral de São Paulo, Daiane Santos ainda não terminou a faculdade e já enfrenta as dificuldades da profissão. Prestes a se formar em história, ela passa a semana preparando aulas de matemática para os alunos do 7º ano do ensino fundamental.

Ao passar no concurso para temporários, Daiane teve de procurar por vagas ociosas de professores efetivos para conseguir dar aulas. Só conseguiu em matemática, na qual a escassez de profissionais é grande. “O professor que seria o ‘dono’ dessas aulas está em licença e deu a entender que não deve voltar neste ano. Então eu devo continuar com as aulas dele”, conta.

Para preparar o conteúdo, ela se vale do fato de ter concluído o ensino médio há poucos anos. “Não estou tendo dificuldades para rever as matérias e ensinar. Meu problema, às vezes, é com alunos que rejeitam o fato de eu ser professora substituta e acham que não precisam fazer os exercícios, mas até isso eu consigo contornar”, garante.

Capacitação extra

Jussara Regina Avele Knopik leciona matemática para turmas de 2º e 3º anos do ensino médio há quatro anos. Concursada para trabalhar 40h na rede estadual do Paraná, ela também é escalada para atuar como professora de física. As aulas de física, como conta, sempre “sobram” na escola, por falta de professores.

Como gosta do assunto, ela procurou fazer novos cursos para aprender mais do que o estudado na faculdade, onde teve aulas de física por quatro semestres. Ela já fez cinco, incluindo um em astrofísica, oferecido pelo MEC em parceria com o Observatório Nacional. “Quando tiver mais tempo, quero fazer um curso de ensino a distância na área”, afirma.

Desilusão com a carreira

Veridiana Dias, de Arealva, interior de São Paulo, também é professora temporária. Por causa disso, não escolhe a aula que é capacitada para dar. Quando a escola da rede estadual que a contrata chama, ela tem de lecionar o que vier.

“Eu moro perto da escola e, às vezes, eles me ligam no horário da aula porque o professor faltou e não avisou com antecedência. Tenho de ir com a cara e com a coragem, sem ter tempo de me preparar”, conta a docente, formada em letras, com habilitação em português e espanhol, e que já teve de lecionar física, sociologia e inglês.

A experiência tem sido tão desagradável que Veridiana, mesmo tendo passado no concurso para efetiva, pensa em deixar a carreira na rede pública em breve. “Estou fazendo pós-graduação em espanhol e pretendo trabalhar com empresas ou na rede particular”, lamenta.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/meio+milhao+de+docentes+da+aulas+sem+formacao+ideal/n1237653160064.html

PROFESSORES "LEIGOS" CRESCEM 35% EM DOIS ANOS

Dados do Inep mostram que professores sem diploma de ensino superior continuam sendo contratados para dar aulas na educação básica

Priscilla Borges, iG Brasília

O número de “professores leigos” no Brasil – que só concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio regular – aumentou em todas as etapas da educação básica. Dados do Censo Escolar 2009 mostram que 152.454 profissionais dão aulas sem a formação adequada para alunos matriculados em creches, pré-escolas, ensino fundamental e até ensino médio nas cinco regiões do País.

Eles representam apenas 7,7% dos docentes que atuam hoje nas escolas brasileiras. O total é de 1.977.978. Mas, para os especialistas, as estatísticas são chocantes, porque, após a chamada “Década da Educação” iniciada com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1996, a quantidade de profissionais sem qualificação necessária para dar aulas não diminuiu e, sim, cresceu.

Em 2007, eles eram 6,3% do total de professores da educação básica. O primeiro censo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para traçar o perfil desses docentes, divulgado no ano passado, mas feito com dados de 2007, revelou que 15.982 dos profissionais sem formação ideal tinham apenas o diploma do ensino fundamental. Em 2009, a mesma categoria de docentes caiu para 12.480.
O problema está na crescente contratação de quem completou apenas o ensino médio regular. Em 2007, 103.341 professores brasileiros estavam nessa situação. No ano passado, eles somavam 139.974. O aumento chega a 35,4% em dois anos. O maior crescimento foi na educação infantil, em que eles representavam 16,1% do total de docentes dessa etapa em 2007 e, agora, equivalem a 19,6% do total.
Mas nenhuma etapa ficou imune a esse crescimento. Nas turmas de ensino médio do País, há 21.896 docentes que dão aulas sem diploma de nível superior ou magistério (que também seria insuficiente para assumir esse compromisso).
“É um dado para refletirmos profundamente. Temos de estranhar muito que um professor que estudou até o ensino médio dê aulas para essa mesma etapa”, afirma a presidente do Conselho Nacional de Educação, Clélia Brandão. Para ela, a explicação para isso pode estar na falta de planejamento de estados e municípios nos processos de formação continuada dos quatros de professores.

“Um dos motivos que poderia levar a essa contratação, mas que não a justificaria, é a falta de professores de química, física e matemática. Talvez, esses professores já estejam cursando uma faculdade, mas ainda não a concluíram”, pondera. “Houve muito investimento em formação nos últimos anos. Mas a prioridade foi dada para o curso de pedagogia. Esse é um dado que pode revelar um erro nesse sentido”, analisa.

Retrato da formação dos professores brasileiros

Comparação da qualificação dos docentes da educação básica por etapa em 2007 e 2009



Qualificação, desafio antigo


Em meio a tantas discussões sobre a criação de um Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, a formação dos profissionais que cuidam da educação das crianças brasileiras se mostra um desafio. Se a legislação educacional fosse cumprida, o total de professores que não poderia dar aulas a crianças ou adolescentes brasileiros aumentaria ainda mais. Aos leigos, se juntariam os docentes sem licenciatura: 62.373 pessoas em 2009.

A LDB diz, em seu artigo 62, que a “formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal”.

Clélia acredita que muitos gestores se aproveitam de um regulamento publicado após a promulgação da LDB para continuar contratando pessoal sem qualificação adequada para a educação infantil e nas primeiras séries do ensino fundamental. Para as demais fases, “não há explicação”, segundo ela. No decreto nº 3.276, de 1999, há uma regra que torna a contratação de docentes com formação do magistério nessa fase como “preferencial” apenas.

Na opinião de César Callegari, presidente da Câmara de Educação Básica do CNE, a expansão na oferta de vagas na educação infantil e no ensino médio permitida após a criação do Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) pode ter influenciado essas contratações. “Houve uma demanda maior por profissionais dessas fases e talvez isso explique a necessidade de recrutamento de pessoas não preparadas adequadamente. Porém, essa situação não poderia permanecer. É obrigação dos sistemas mudar isso”, afirma.

Conquistas

Apesar dessas dificuldades, os incentivos de estados, municípios e governo federal – que criou um Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica no ano passado para formar, nos próximos cinco anos, 330 mil professores não-graduados – demonstram resultados positivos. Os dados do Censo Escolar 20009 mostram que, em dois anos, o número de docentes que atuavam na rede de educação básica e não haviam cursado licenciaturas reduziu pela metade. Em 2007, 127.877 estavam nessa condição.








DE ONDE VEM A QUÍMICA?

A resposta é simples: da natureza. De fato, todos os produtos químicos, sejam os chamados naturais ou sintéticos, são produzidos a partir de matérias-primas encontradas na Natureza. Até porque, como dizia Lavoisier, na natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma. A água do mar, o petróleo, o carvão, os mais diversos minerais, a agricultura e a pecuária são exemplos das fontes de recursos básicos utilizados para a fabricação dos produtos químicos.

EXPERIMENTOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

A TV cultura disponibiliza em seu site uma série de experiências fáceis que você poderá fazer nas suas aulas de ciência nas diversas séries do ensino fundamental. Além das experiências você encontrará nesse site: Mágicas, Artes e Dicas. Vale a pena conferir!

METODOLOGIA OU TECNOLOGIA?

O uso da tecnologia sem que haja uma inovação metodologia nas praticas pedagogica dificilmente oferecerá avanços na educação .Porém o que falta para sabermos usar de forma adequada a tecnologia na prática pedagogica?



FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=IJY-NIhdw_4&feature=related

SITE DESAFIOS DE QUÍMICA


No site Desafios de Química você irá encontrar questões desafiadoras e terá a oportunidade de mostrar que é bom não somente em Química, mas também que sabe pesquisar!


Use todos os recursos possíveis e encontre a resposta para cada questão. Só então terá acesso à questão seguinte.
 

EXPERIMENTO E QUESTÕES SOBRE CHUVA ÁCIDA

Recomendamos ler antes o texto de apoio!

Experimento

Duração: aproximadamente 40 minutos.

OBJETIVOS:
 
Conscientizar o aluno de sua participação na emissão de gases poluentes que aumentam a acidez da atmosfera e conseqüentemente da chuva. Demonstrar a contribuição do SO2 para o aumento da acidez na chuva e discutir sobre a formação da chuva ácida, os malefícios da emissão de SO2, o transporte desse gás, os prejuízos que a chuva ácida causa, e como cada um pode contribuir para minimizar a acidez da chuva.
 
MATERIAS:

1 vidro com tampa (como os de maionese ou café solúvel)

enxofre em pó (1 colher de chá cheia)

4 fitas de papel tornassol azul ( ~ 3 cm cada uma)

2 pétalas de flor colorida

1 colher de plástico

2 pedaços de fios de cobre ( ~ 15 cm cada um)

1 caixa de fósforos

1 caneta

PROCEDIMENTO:

1- Coloque uma fita de papel tornassol e uma pétala de flor na parte de dentro da tampa do vidro. Utilizando a colher de plástico, polvilhe um pouco do enxofre em pó sobre a fita e sobre a pétala (não utilize todo o enxofre, apenas o suficiente para manchar parte do papel tornassol e da pétala de flor). Anote suas observações na tabela de resultados.

2- Coloque cerca de 5 cm de água da torneira no vidro, e com o auxílio da colher (limpa), retire um pouco de água e coloque sobre o enxofre que está sobre a pétala e o papel tornassol. Observe o que acontece com a água em contato com o enxofre, e se houve alteração na cor do papel tornassol e na pétala. Anote suas observações. Jogue no lixo o material sólido da tampa e lave a tampa.

3- Pegue uma nova fita de papel tornassol e o umedeça com água. Anote suas observações.

4- Monte o seguinte esquema Coloque em uma das extremidades do fio de cobre uma nova pétala e um pouco separado coloque um novo papel tornassol azul. Na outra extremidade do fio, faça um pequeno gancho e pendure por dentro do vidro que já tem um pouco de água. Tome cuidado para que a pétala ou fita não entrem em contato com a água. Veja a ilustração.


5-  Pegue o outro fio de cobre e enrole parte deste na ponta da caneta, formando um pequeno cone de cerca de 1 cm. Faça um pequeno gancho na outra ponta do fio, retire a caneta e encha o cone com enxofre em pó, com cuidado (use a colher). Pendure o fio de cobre por dentro do vidro (sem atingir a água).


6- Posicione um fósforo aceso abaixo do cone para iniciar a queimar o enxofre e rapidamente retire o fósforo e tampe o vidro. Observe se o enxofre está realmente queimando. Aguarde 5 minutos e anote na tabela de resultados se houve mudança na coloração do papel e da pétala.

7- Retire os fios de cobre de dentro do vidro rapidamente. Feche o vidro e agite a solução cuidadosamente.

8- Umedeça nova fita de papel tornassol na água e anote suas observações.  
 
PS. O papel tornassol azul é de cor azul em meio neutro e básico e se torna rosa em meio ácido.
 
NO FINAL DO EXPERIMENTO:


NÃO JOGUE A ÁGUA ACIDIFICADA NA PIA. Armazene esta solução contendo o ácido sulfuroso em um recipiente grande para posterior neutralização.

Jogue as pétalas e papel de tornassol no lixo. Os resíduos de enxofre podem ser jogados na pia, pois este elemento é bastante inerte. Lave todo material e retorne-os para sua bancada. Limpe e organize sua bancada.



QUESTÕES PARA DISCUSSÃO




1-Por que não há alteração na cor da pétala ou do papel tornassol no contato com enxofre em pó e com a água?

2-Escreva a equação da reação de combustão do enxofre e a reação do gás produzido com a água.

3-Por que após a combustão do enxofre, a pétala e o papel tornassol mudam de cor?

4-Por que a água do experimento se tornou ácida?

5-O que vem causando o excesso de acidez na chuva de grandes cidades?

6-Cite um problema ambiental e um problema de saúde humana que pode ocorrer devido a emissão de dióxido de enxofre na atmosfera.

7-Qual a equação que descreve a neutralização do excesso de acidez na chuva pela presença de calcário no solo?

8-O que pode ser feito em termos de governo federal para diminuir a acidez, ou a poluição da atmosfera como um todo? E em termos de prefeitura? E você? O que você pode fazer para contribuir para minimizar a sua emissão de contaminantes para a atmosfera?

Desafio 1

Uma propriedade agrícola foi dividida em áreas numeradas de I a IV, de acordo com a acidez da terra. A 25°C, as concentrações hidrogeniônicas, em mol/L, detectadas nos respectivos solos são:

I. [H +] = 1,0 . 10-6

II. [H +] = 2,0 . 10-6

III. [H +] = 1,0 . 10-7

IV. [H +] = 2,0 . 10-8

Quais as duas melhores áreas para o cultivo de plantas que exigem solo neutro ou ligeiramente básico?



Desafio 2

Foi avaliado o pH de um grande número de amostras de água de chuva de uma cidade “A”, que possui uma grande frota automotiva e indústrias. O pH médio foi 4,5. Já para uma cidade remota (cidade B) pouco afetada por atividades antrópicas, o pH médio foi de 5,8. Calcule a diferença média na concentração de H+ da chuva das duas cidades. Por que na cidade “B” que tem baixo impacto humano o pH da água de chuva ainda é menor do que 7,0?



FONTE: http://www.usp.br/qambiental/chuva_acidaExperimento.html

DESAFIOS DE QUÍMICA

Mostre que você é fera em química participando desse quiz muito interessante.
Regras dos jogos

Primeiro responda aos desafios de química básica! Só é possível avançar para o próximo desafio quando acertar a resposta. Se você cometer algum erro, o sistema retorna ao primeiro desafio do bloco. Cada bloco contém três perguntas. Eles estão agrupados por ordem de dificuldade e temas.

Porém:

-tenha à mão lápis, papel e uma calculadora. Se preferir use a do computador mesmo.
-não se preocupe pois não há tempo mínimo para resolvê-los, fique à vontade;

Boa sorte!
 
Desafios:
 
 
 
FONTE: http://www.usp.br/qambiental/jogosRegras.html
 

STANFORD: UMA HISTÓRIA ORIGINAL

Conta-se como inteiramente verídica a seguinte história acerca da Univ. de Stanford.

Em meados da década de 1880-1890, um casal, de aparência bastante simples, apeou-se da estação CF de Boston, dirigindo-se a pé para a Universidade de Harvard. Aqui chegados, apresentaram-se, sem marcação prévia, no gabinete do Presidente.

A secretária do Presidente atendeu-os perguntando ao que vinham. “Falar com o Presidente”, foi a resposta.

A secretária achou um tanto abusiva aquela pretensão, pois o casal não tinha sequer marcado qualquer audiência com o Presidente. Resolveu por isso fazê-los esperar bastante tempo, para ver se desistiam.

Como o casal se mantivesse tranquilamente na sala de espera, após algumas horas, a secretária resolveu informar o Presidente do sucedido, sugerindo-lhe que os recebesse. “Talvez com uma rápida conversa resolva o assunto e se vão embora”, disse a secretária, embora não soubesse o que pretendiam os visitantes.

O Presidente acedeu, com algum enfado, a encontrar-se com o casal.

Quando apareceu junto deles, estes explicaram: “Viemos cá porque o nosso filho único, entretanto falecido, estudou aqui durante o ano passado e gostou imenso de aqui estar. Queríamos por isso propor-lhe a construção de um Memorial no Campus da Universidade, em homenagem ao nosso filho”.

O Presidente, de forma polida, disse-lhes: “Se eu fosse atender a vossa pretensão, erguendo um Memorial/estátua ao vosso filho, corria o risco de transformar o nosso Campus numa espécie de cemitério pois as famílias de muitos outros nossos alunos entretanto falecidos viriam fazer idêntica proposta e eu não poderia recusar”.

Ao que o casal retorquiu: “Não, nós não queremos uma estátua, queríamos mesmo subsidiar um novo edifício da Universidade, que teria o nome do nosso filho”.

Aí o Presidente, já com menos paciência, olhou para aquele casal de aparência modesta e retorquiu-lhes: “Mas vocês fazem alguma ideia de quanto custa um edifício destes? Sabem que os nossos edifícios custaram à volta de 7 milhões de USD (uma fortuna, na altura)?”.

Nesse momento, a Senhora voltou-se para o marido e comentou com a maior tranquilidade.”Olha, com um custo destes, porque não instalarmos uma Universidade nova, homenageando o nosso filho?”.

O Marido fez um aceno de concordância e partiram com a mesma tranquilidade com que tinham chegado, deixando o Presidente de Harvard entre o atónito e o incrédulo, sem fala.

O casal dirigiu-se então para Palo Alto, Califórnia, onde tinham uma grande propriedade rural, tendo aí iniciado o projecto de uma nova Universidade.

Este casal simples, eram o Senhor Leland Stanford e a Senhora Jane Stanford e a Universidade que então criaram, inaugurada em 1 de Outubro de 1891, passou a chamar-se de Stanford, em homenagem a seu filho, falecido alguns anos antes, de febre tifóide, contraída numa viagem a Itália.

Moral da história: não devemos julgar as pessoas pelas aparências.

E também, por que não: devemos respeitar e estimular a iniciativa da chamada sociedade civil



1 de jun. de 2010

JOGO DA FORCA - NOMENCLATURA INORGÂNICA



Você conhece a Nomenclatura Inorgânica? Prove que você é fera mostrando se conhecimento neste tradicionalíssimo joginho da forca e aprenda brincando.

CIDADE DO ÁTOMO


Cidade do Átomo é um software que utiliza uma abordagem de resolução de problemas para o tratamento do tema Radioatividade. Este programa "permite desenvolver uma estratégia pedagógica de jogo de papéis para discussões sobre a produção de energia elétrica através do uso da energia nuclear" (Site).




Para fazer o download do software acesse o site http://www.iq.ufrgs.br/aeq/cidatom.

CURSO DE BLOGS PARA PROFESSORES


Trata-se de um curso gratuito e totalmente feito pela internet. O professor pode fazer o curso respeitando o seu tempo, ditar seu ritmo e seguir sua própria trilha de aprendizagem. Com ele o professor irá aprender a usar os blogs como ferramentas de ensino/aprendizagem.


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CURSO ONLINE E GRATUITO SOBRE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


Queria indicar aos leitores um ótimo curso online e gratuito oferecido pela FGV sobre ciência e tecnologia. O curso tem duração de 15 horas e está dividido em unidades. Você pode fazê-lo de acordo com a sua disponibilidade de tempo.


Segundo o site, os objetivos do curso são:

Proporcionar uma reflexão sobre ciência e tecnologia, tratando tanto das questões relativas à produção do conhecimento, quanto das influências positivas e negativas da ciência e da tecnologia ao longo da história da humanidade;

Iniciar uma discussão tanto sobre as metas quanto sobre os limites da ciência, focalizando a produção do conhecimento - ciência - e sua aplicação - tecnologia;

Prever os caminhos a serem percorridos pela ciência, com o desenvolvimento das tecnologias da comunicação e da informação.

Esse curso foi desenvolvido por Elisabeth Silveira, doutora em Linguística e mestre em Língua Portuguesa.




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O USO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ENSINO DE QUÍMICA: UM ESTUDO DE CASO

Aline Luanda da Costa Freitas • Tales Leandro Costa Martins


Resumo

O presente trabalho apresenta os dados de uma pesquisa, realizada com 22 professores de química de 09 escola públicas do município de Canoas-RS. Buscou-se traçar o perfil do professor e verificar se os mesmos utilizam as tecnologias da informação e comunicação no seu fazer pedagógico. Foi possível observar que um grande percentual não utiliza esse recurso. Os atores da pesquisa elencaram as dificuldades que segundo eles, tornam dificil a efetivação desse recurso em sala de aula.

Trecho

olas estaduais do município de Canoas-RS, que possuem Salas Ambientes de Informáticas (SAI), quanto ao uso das TICs no fazer pedagógico desses professores. Assim, busca-se conhecer a visão do professor sobre esses recursos e ainda as dificuldades encontradas pelos mesmos para a efetivação das TICs no ambiente escolar.



O baixo índice de utilização das TICs pode ser atribuído aos fatores (segundo o grupo de professores geram as dificuldades de implementação das TICs em sala de aula): falta de recursos financeiros, logístico, infra- estrutura, acesso a internet, tempo para programar as aulas e coletar materiais, falta de apoio da escola, acesso as inovações. É importante ressaltar que todas as escolas participantes dessa pesquisa possuem SAI, ativadas, e com estruturas que possibilitam os trabalhos dos professores no uso das TICs. Conclusões As TICs como ferramenta educativa no ensino de química, apresentam boa receptividade pelos professores. Os mesmos afirmam que esta pode facilitar sobre medida o ensino de química. No entanto não estão fazendo uso de forma efetiva, devido a vários fatores, que vem a dificultar esta implementação no ambiente escolar. São fatores de uma realidade que podem ser observadas em várias 3 partes do Brasil . As dificuldades elencadas podem retratar um fator determinante como falta de estrutura física adequada, falta de computadores em número adequado, ausência de apoio logístico (o que proporcionaria segurança para o professor fazer uso da tecnologia). Porém o fator mais preponderante parece estar ligado ao perfil do professor diante da construção de uma metodologia que integre as TICs com o seu fazer pedagógico, isto pode estar relacionado a uma cultura que não é disseminada nos cursos de licenciaturas, talvez pela falta de um currículo que integre a tecnologia como metodologia de ensinar ou mesmo como forma de aprender.



Metodologia

A presente pesquisa, de caráter qualitativo, visa a partir do perfil do professor de química

Links


URL do trabalho


ENEQ

Autores Aline Luanda da Costa Freitas, Tales Leandro Costa Martins

Instituições Universidade Luterana do Brasil

Palavras-Chave ensino de química, TICs.

Encontro XIV

Ano 2008

Código 802-1

Sessão Tecnologia da Informação e Comunicação no Ensino

30 de mai. de 2010

MAURÍCIAS LANÇAM ESTUDO SOBRE IMPACTO DAS TIC SOBRE CLIMA

O ministro maurício da Tecnologia Informática, Chedumbrum Pillay, indicou que as TIC ecológicas ajudam a reduzir o consumo energético.
Da Redação, comagência
Port-Louis - O ministro maurício da Tecnologia e Informática, Chedumbrum Pillay, anunciou na quinta-feira (27), em Port-Louis, o lançamento de um estudo sobre a emissão de gás carbónico pelos materiais informáticos das empresas do país.

Ele sublinhou que este estudo permitirá realizar um protocolo que regerá todas as operações das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC), atribuindo uma atenção particular à ecologia. "É preciso encorajar a compra de materiais, a instalação de centros distribuidores de bases de dados e a utilização de materiais conformes às normas ecológicas a fim de que as TIC não nos causem nenhuma desvantagem ambiental", declarou Pillay.

Segundo ele, um exame minucioso demonstrará que o homem e as tecnologias modernas têm uma incidência directa e considerável na mudança climática. "É portanto muito importante que qualquer desenvolvimento considere os efeitos de qualquer acção ou medida tomada no contexto deste desenvolvimento", acrescentou.

Referindo-se às estatísticas da União Internacional das Telecomunicações, o governante maurício indicou que as TIC contribuem com dois a 2,5 por cento das emissões de gás com efeito de estufa a nível mundial. "Esta cifra vai aumentar de maneira alarmante", disse o responsável maurício, sublinhando a necessidade de mudar a situação.

O ministro maurício da Tecnologia Informática indicou que as TIC ecológicas ajudam a reduzir o consumo energético.

29 de mai. de 2010

UM BOM DIA COM A QUÍMICA

Bom dia. Hora de começar uma nova jornada. Nada como um lento espreguiçar, algumas flexões e uma ducha para ganhar energia. Antes de abrir o chuveiro, verifique se você não esqueceu o sal sódico de ácido graxo de palma. Sem ele, banho não é banho. Ah, está na saboneteira. Então não há problema. Sinta-o limpando os seus poros com uma espuma reconfortante. Ih!!! Mas a monoetanolamina de ácido graxo, o álcool cetílico e o pantenol estão no fim. Só dá para mais uma vez. Então, é bom não esquecer de incluir o xampu na lista de compras.

Enquanto você escova os dentes com sorbitol e carbonato de cálcio, pense como a Química está presente no seu dia-a-dia. Olhe os produtos que você e sua família usam na higiene pessoal. São tantos e tão variados que fica difícil relacioná-los. Além do sabonete, xampu e creme dental, há muitos outros que só puderam ser fabricados graças às descobertas da Química. Sem ela, atos tão rotineiros, prazerosos e fundamentais para a saúde, como tomar um banho e escovar os dentes, seriam verdadeiros sacrifícios. Imagine se em vez de uma escova com macias cerdas de náilon e cabo plástico colorido e anatômico, você contasse apenas com pó de pedras ou farpas de madeira para fazer sua higiene bucal. Como você convenceria as crianças sobre a importância do hábito de escovar os dentes após as refeições? É bom nem pensar...

Onde está o creme de barbear? Ou melhor, a mistura de ácido esteárico com trietanolamina. As crianças devem tê-lo colocado outra vez junto com o dodecanol de octila e com o vermelho ácido da sua esposa. Não, não está no meio dos batons. Talvez ao lado do óxido de ferro e do dióxido de titânio ou com o lauril éter sulfato de sódio. Não, entre o blush e o demaquilante ele também não está. Olhe! Lá está o seu creme de barbear, escondido atrás do propilenoglicol e do palmitato de cetila, junto com o pantenol e o hialuronato de sódio. Isso mesmo, atrás da base e do creme hidratante.

Pronto, barba feita, é hora da glicerina, do sulfato de zinco e do álcool, presentes na refrescante loção após barba. E, é claro, o álcool de lanolina acetilada, emoliente utilizado na formulação dos desodorantes. Como toque final, um pouquinho de sua tetrahidroxibenzofenona com álcoois e óleos essenciais. É, uma colônia suave ajuda a enfrentar um dia quente. E, por falar em dias de sol, não esqueça de se proteger com o P-metoxicinamato de etil-hexila. Presente em bloqueadores solares, esse princípio ativo é mais uma das descobertas da Química que ajuda o homem a viver melhor. Muito bom, você já está preparado para enfrentar mais um dia de trabalho. Não se preocupe, ao voltar para casa a Química estará novamente com você, ajudando-o a relaxar. Afinal, ela está tão presente no seu dia-a-dia que você nem nota a sua presença. A não ser, é claro, quando acaba o sal sódico de ácido graxo de palma, o álcool de lanolina acetilada, o pantenol....

Texto: Luiz Carlos de Medeiros ( MTb: 12.293)

FONTE: http://www.abiquim.org.br/vceaquim/tododia/01.asp

TABELA PERIÓDICA 2.1

Mostra na tela a tabela periódica, indispensável no ensino médio e superior de química, com curiosidades interessantes sobre cada elemento como, por exemplo, qual a função correspondente no corpo humano, sua utilização prática na indústria, descobridor etc.

Ótima ferramenta para tornar ainda mais interessante o aprendizado de química.

Informações Adicionais:

Roda em Windows 95, 98, 2000, ME, XP

Distribuição: Freeware

Expira em: (Não Expira)
 

NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA

Você conhece os materiais de laboratório de química? Se a resposta é sim prove que você é fera no assunto através desse joginho irado.



BALANCEAMENTO DE EQUAÇÕES QUÍMICAS

Mostre seu conhecimento em equações químicas nesse joginho muito educativo e divertido.



TAMIFLU E A GRIPE SUÍNA (H1N1)


 
Fosfato de oseltamivir é um pró-fármaco ester etil que não possui atividade antiviral, onde após metabolização pelo fígado e trato gastrintestinal é transformado em carboxilato de oseltamivir (RO-64-0802) e assim torna-se seletivo contra o vírus influenza dos tipos A e B[1]. É produzido pelos laboratórios Roche sob o nome comercial Tamiflu®. O medicamento feito a partir deste princípio ativo foi o primeiro a ser usado na pandemia de gripe A que se iniciou em 2009 no México.


Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.


A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus H1N1, sendo este transmitido de pessoa a pessoa por meio da tosse espirro ou de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.Embora o nome da doença seja derivado dos suínos, não há comprovações de que esse novo vírus é proveniente de porcos.
 

Tabela Periódica dos Elementos